Miguel Falabella está feliz com o resultado positivo de Pé na Cova, série que é exibida pela TV Globo todas as quintas-feiras. Em conversa com O Fuxico, Miguel diz que a trama – que é escrita e protagonizada por ele – é fruto de um sonho antigo e retrata um pedaço do Brasil.
“Escrever Pé na Cova é um prazer, é um trabalho que sempre tive muita vontade de criar, colocar na TV. Só não indiquei antes porque todo mundo precisa ter discernimento para esperar o momento certo. Fui com calma porque não sou o rei da cocada preta, não sou um desequilibrado”, avalia.
A demora para emplacar o trabalho, de acordo com o ator, diretor e autor, não se deu pelos vários temas polêmicos e por falar sobre a morte. De acordo com ele, a família do seu personagem Russo não fala sobre todas as famílias do Brasil, mesmo assim é uma família possível do país.
“A morte faz parte da nossa vida. É pouco sofisticado não falar dela, é no mínimo pouco culto. A gente tem que aprender a morrer da mesma maneira que temos que aprender a viver. Sobre a família do Russo, acho que as pessoas entenderam que não precisam ficar ofendidas. Embora não seja uma família padrão do Brasil, é uma família que existe. Não estou retratando o Brasil, estou retratando um pedaço do Brasil”.
Na série, Miguel dá vida a um dono da funerária, que vive com a ex-mulher Darlene (Marília Pêra), uma maquiadora de defuntos e alcoólatra, com a namorada Abigail (Lorena Comparato), 30 anos mais nova, com a filha Odete Roitman (Luma Costa), uma stripper, e Alessanderson (Daniel Torres), um aspirante a político.
Fonte: O fuxico
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