
O Estado – Qual o diferencial que podemos notar em A Gaiola das Loucas de seus outros musicais?
Miguel Falabella – Estamos no Maranhão com a peça a Gaiola das Loucas, o musical só passou pelas cidades do Rio de Janeiro, Paulinia e São Paulo. Estamos em tour com a comédia de Jean Poiret que deu origem ao musical. Essa comédia já foi montada antes com o Carvalhinho e o Jorge Dória.
O Estado – A peça mudou com o passar dos anos. Nos dias de hoje a encenação afetada dos personagens ainda rende a mesma graça?
Miguel Falabella – Com certeza, apesar da peça ter estreado em 73, os temas são atuais e o humor dado aos personagens faz com que a Gaiola das Loucas se torne uma peça atemporal.
O Estado - Suas histórias são cheias de grosseria, preconceito, arrogância e esculhambação. O público adora e explode em gargalhadas. Você se considera um vilão com o poder de fazer rir?
Miguel Falabella – Gosto da reação do publico, de surpreender com cenas inusitadas que façam o público gargalhar sim. O brasileiro gosta de humor, e isso acho que sei fazer bem.
O Estado – Quais são seus novos projetos na televisão? E no teatro?
Miguel Falabella - Atualmente estou escrevendo a próxima novela das 7 e para 2012 tenho planos para 2 musicais. O primeiro além de escrever, estarei como ator também e será uma grande homenagem ao teatro de revista. Meu outro musical é uma adaptação do Memórias de um Gigolô.
O Estado - A que livros você lê, a quais programas de TV você assiste e a quais filmes você vê?
Miguel Falabella - COMPULSIVAMENTE TUDO.
O Estado – Você pode abandonar a comédia?
Miguel Falabella – JAMAIS. A comédia está em mim. Faz parte da minha vida, da minha rotina, da convivência com os meus amigos. Humor é algo que não falta na minha vida.
Jornal O Estado do Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário