"Por enquanto, a Grazi é uma excelente artista de TV. Mas se ela for para o teatro e quiser, pode se tornar uma grande atriz. Ela tem muito potencial". A frase é de Miguel Falabella, que escreveu um papel para Grazi Massafera na novela "Um Mundo Melhor". A trama vai ao ar ainda este ano na Rede Globo. O ator, autor e diretor esteve em Sâo Paulo nesta quinta-feira (17) para lançar a temporada paulista do espetáculo "Mais Respeito Que Eu Sou Tua Mãe".
Apesar da recomendação, Miguel diz que ainda não tem projetos de levá-la para os palcos.
"Ela tem uma qualidade que eu admiro muito: é uma dama no meio de tantas cachorras. No meio de tanta p***, a Grazi é uma dama", completou Miguel, que já trabalhou com a atriz em "Negócio da China", de 2008.
A personagem de Grazi se chamará Lucena, modelo que era casada com o protagonista da trama, um procurador de justiça galã que ainda não foi escalado. "Logo no primeiro capítulo, ela está em Buenos Aires, casando com um argentino, e ele vai até lá para tentar reconquistá-la", revelou Miguel.
"Um Mundo Melhor"
"É a comédia da intolerância. Se passa em um templo de consumo com duas líderes comunitárias". A trama terá Giovanna Antonelli como uma das protagonistas. Ela interpretará a filha da governanta que cuida da casa dos donos deste shopping.
"A outra líder será negra, mas o papel por enquanto não foi escalado", diz o autor. "Seria a Taís Araújo, mas ela engravidou, então estamos fazendo testes", completou. A segunda protagonista trabalha em um salão de beleza afro ao lado de um travesti, vivido por Luis Salém.
Cláudia Jimenez também está na história. "Ela vai ter a Tenda da Mãe Iara: 'trago a pessoa amada em três dias, mas se ela não vir, o problema não é meu'", brinca o autor. Segundo ele, a personagem vai se envolver com homens mais jovens: "Agora a Cláudia está nessa fase de devorar os bofes. Os homens saem correndo dela no Projac", disse Miguel.
"Mais Respeito Que Sou Tua Mãe"
Após seis meses de temporada carioca, a peça entra em cartaz a partir desta sexta (18), no Teatro Procópio Ferreira, em Sâo Paulo. A trama gira em torno da mãe, Cláudia Jimenez, de uma família disfuncional.
"Conheci o texto em Buenos Aires enquanto andava com meus sobrinhos para comprar chuteiras. Vi a fila em frente ao teatro e fiquei assustado", explicou Miguel durante coletiva. Depois disso, foi ele mesmo quem traduziu e adaptou a trama para a realidade brasileira.
Segundo Miguel, era de sua vontade fazer o papel da mãe, travestido, como na montagem original da Argentina. "Mas é muito mais a Cláudia do que eu. Ela é uma aula de como fazer comédia, de como andar, de como respirar. Não tem segredo: somos amigos e parceiros há muitos anos", explicou.
IG
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