"Negócio da China" termina na próxima sexta-feira e o autor da trama, Miguel Falabella, faz um balanço sobre a novela. Confira:
Extra: Na sua opinião, quais foram os pontos altos de "Negócio da China"?
Miguel Falabella: Escrever para amigos é sempre prazeroso. Dividir o trabalho com Flávio Marinho e Antônia Pelegrino também foi muito enriquecedor.
Extra: E os pontos baixos da trama?
Falabella: Pontos baixos? Posso dizer que não tive. Foi muito bom ter navegado por mares onde eu nunca estive. Por isso, posso afirmar que aprendi e me diverti muito durante toda a novela.
Extra: Houve muito alvoroço com a entrada de Claudia Jimenez na novela. Uns diziam que ela teria entrado para aumentar a audiência da novela. Outros diziam que ela teria te pedido um papel na trama. O que há de verdade nisso?
Falabella: Ela me procurou e me pediu para escrever algo para ela em minha novela. Topei da mesma hora e criei Violante. Além disso, pude homenagear a grande Dercy Gonçalves.
Extra: Apesar de "Negócio da China" ter uma trama recheada de romance e aventura, a audiência não decolou... Na sua opinião, o que pode ter acontecido para que a novela não caísse nas graças do público? Pode ter sido o horário de verão?
Falabella: A minha praia é escrever e o meu foco está numa boa história. Eu escrevo para agradar a um público diversificado e faço isso em todos os meus trabalhos.
Extra: Na sua opinião, quem se destacou em "Negócio da China"?
Falabella: Grazi está no topo da lista. Leona Cavalli, o núcleo português e Eliana Rocha foram boas surpresas também.
Extra: A saída de Fábio Assunção prejudicou a trama?
Falabella: É claro que interferiu na trama, mas novela é uma obra aberta e a gente sempre tem a liberdade de criar, inventar, brincar e ousar.
Extra: Muito se falou sobre a possível volta de Fábio Assunção até o fim da novela. Mas isso não aconteceu. Você teve algum contato com o Fábio durante esse tempo? Como você recebeu a notícia de que ele não voltaria mais para a novela?
Falabella: Não temos contato. Ele é um ator maravilhoso e uma pessoa muito querida.
Extra: Antes de a novela estrear, foi noticiado que você não queria uma ex-BBB na sua trama. Agora que a novela está na reta final, como você avalia a atuação de Grazi Massafera?
Falabella: Brilhante. Ela fez seu trabalho de forma encantadora, verdadeira e cativante.
Extra: Dalton Vigh entrou na trama para substutir Fábio Assunção e fazer par romântico com Grazi, mas isso não aconteceu porque o público aprovou o romance de Lívia e João. Isso te frustrou de alguma forma?
Falabella: Não! Dalton entrou para ser o médico de Théo. Saber que o público aprovou o casal Lívia e João me deixou muito feliz. Pude focar algumas tramas na história dos dois.
Extra: O que você vai fazer depois que a novela terminar? Tem algum outro projeto além de "Toma lá dá cá"?
Falabella: Vou matar as saudades de "Toma Lá Dá Cá"!
Extra: Na coletiva de "Paraíso", Benedito Ruy Barbosa criticou Negócio da China dizendo que não era possível uma novela dar apenas 16 pontos no Ibope. Como você recebeu essa crítica?
Falabella: Eu não estava lá para saber exatamente o que ele falou. Por isso prefiro não continuar com muito blá blá blá sobre este assunto.
Extra: Você pretende assistir à próxima novela das seis?
Falabella: Não teria razão para não assistir, a não ser a falta de tempo por conta das mil coisas que faço diariamente.
Fonte: Jornal Extra
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