16 de novembro de 2008

Falabella culpa trânisto e chuva por baixa audiência de Negócio da China

Negócio da China está no meio do caminho. Mesmo depois de erguer um pouco a audiência do horário das seis para 20 pontos, após ter alcançado 15 de média , ainda não definiu sua identidade.

A câmara ágil do diretor Mauro Mendonça Filho sempre tenta pontuar o clima de ação e suspense da história, que se esvai propositalmente em alguns núcleos. A destreza do olhar do diretor funciona normalmente nas cenas de mais adrenalina, na busca incessante e muitas vezes cansativa pelo pen drive com as informações da fortuna em euros. Nessa saga, uma profusão de referências da trama parecem voltar à infância de Miguel Falabella. Como, por exemplo, personagens orientais e com figurino estranho, que mais parecem figuras abduzidas dos episódios do seriado japonês National Kid, sucesso nos anos 60 e 70.

Isso sem falar nas divertidas performances do núcleo português. Com um sotaque carregado e atuações convincentes, os atores lusitanos não têm deixado a desejar. Destaque para Carla Andrino, que vive a emotiva Carminda. A atriz surpreende com uma segurança em cena que vem se sobressaindo a cada capítulo. O mesmo se pode dizer da cômica Aurora, de Maria Vieira. Seu tom escrachado e exagerado empresta uma aura farsesca à história, o que promete agradar ao público mais velho.

A trama parece se dividir ao tentar seduzir públicos extremos. As lutas, os personagens inspirados em mangá e os demais Incas Venusianos do imaginário de Miguel Falabella atraem o público infantil.

Segundo Falabella, todos os tropeços do ibope desse negócio de risco das seis são atribuídos a fatores externos, como o horário de verão e a afirmação de que cada vez mais pessoas não estão em casa neste horário. "É culpa da chuva, do trânsito", insiste ele quando questionado sobre a baixa audiência da novela.
A novela ainda vai conseguir mostrar a que veio , podem apostar!

Fonte: TV Press

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